Um ano depois, reconhecendo não ser “o lugar acomodado ideal para a capital da conquista”, avança para terra firme e funda a vila de São Paulo de Luanda, tendo logo de seguida lançado a pedra para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião, a 25 de Janeiro de 1576, no lugar onde hoje é o Museu Central das Forças Armadas (morro de São Miguel).
A origem do nome Luanda provem de Axiluandas singular Muxiluandas que significa “homem da ilha/mar” nativos da ilha do Cabo.
Só cerca de 30 anos mais tarde com o aumento da população europeia que se juntou à população nativa e o consequente aumento de edificações, para fins diversos, a vila toma foros de cidade, estendendo-se a urbe do morro de S. Miguel ao largo defronte do hospital Maria Pia, hoje Josina Machel.
A 24 de Agosto de 1641, o povo e o governo, alarmados com o aparecimento na baia da Grande Armada, sob o comando do almirante holandês Pedro Houtbeen, abandonam precipitadamente a cidade, sendo este acto uma sequência das perturbações causadas pelos holandeses, que têm inicio cerca de 1624.
Em 1648, Portugal restaura a conquista da colónia, por intermédio de uma investida conduzida por Salvador Correia de Sá e Benevides, iniciando um novo período onde são notáveis os esforços para a restauração do que havia sido destruído pela invasão holandesa, tendo sido recuperadas algumas das edificações da época como as fortalezas de S. Miguel, do penedo de Santa Cruz, várias igrejas (algumas já desaparecidas), conventos dos Jesuítas dos Terceiros Franciscanos, Hospital da Misericórdia e casario diverso, principalmente na baixa de Luanda.
Entre as construções mais notáveis da época estão ainda conservadas a ermida da Nazaré, a igreja do Carmo e a cerca, restos do convento das Carmelitas, todas do séc. XV. São do séc. XVIII o acabamento da fortaleza de S. Pedro da Barra, do forte do Penedo, o Palácio do Governo, a Alfândega, entre outras.
Pouco era o casario da cidade ainda nos meados do séc. XIX; das construções mais importantes desse período destacam-se o mercado da Quitanga (1818), o primeiro cemitério (1806) e já no fim do séc. o hospital de D. Maria Pia, notável ainda hoje pelo seu plano e grandeza e que as obras de vulto de anos recentes lhe dão tão grande importância.
É a mistura de todas estas construções, antigas e modernas, que dá à cidade um aspecto característico próprio.
Desde então Luanda tem conhecido um crescimento significativo, sendo de notar uma grande explosão demográfica a partir da década de 60 do séc. XX. Em pouco mais de 10 anos Luanda expandiu-se tendo atingido cerca de 880 mil habitantes assumindo-se autenticamente como capital do novo país que já desenhava um horizonte próximo.
A esse grande crescimento da área urbanizada seguiu-se um período de estagnação logo após a independência, ao contrário da área suburbana da capital que cresceu para mais do triplo da dimensão de 1974 (último ano da permanência da autoridade colonial portuguesa no território). A partir da década de 60 do séc. XX a cidade conheceu uma explosão demográfica e em pouco mais de 10 anos atingiu cerca de 880 mil habitantes e actualmente conta c
De entre os muitos atractivos que Luanda tem para oferecer, poderá encontrar:
Igrejas
Devotos de um cristianismo com tempero africano, os luandenses, também
conhecidos como caluandas, expressam sua religiosidade nos diversos
templos da cidade.
A
Igreja de Jesus, barroca, fundada em 1636 e restaurada recentemente, é a
mais antiga do núcleo central da cidade. Tipicamente tropical, a Igreja
de Nossa Senhora dos Remédios, de 1679 e actual Sé de Luanda, encanta
pelas frondosas palmeiras de seu adro e pelas torres gémeas que
enobrecem a fachada.
Também
do século XVII, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo chama a atenção pelo
tecto pintado à mão, pelo coro e pelos azulejos setecentistas. Anexo à
igreja, o antigo Convento do Carmo é sinónimo de paz e tranquilidade
Porém,
a igreja mais simpática de Luanda é a da Nazaré, junto à Marginal, com
dois tambarineiros seculares em seu adro e magníficos azulejos
historiados no interior.
Na
ilha do Cabo, à entrada da baía e com acesso ao final da Marginal, está
localizada a igreja mais antiga de Angola, fundada em 1575 pelos
quarenta portugueses que viviam na ilha antes da mudança da cidade de
Luanda para o continente, a igreja de Nossa Senhora do Cabo.
Edificios Civis e Militares
A
maior parte das construções coloniais encontra-se em mau estado de
conservação, incluindo o famoso Palácio de Ferro, que se supõe ter sido
projectado por Gustave Eiffel. Destacam-se, pelo bom estado de
conservação, os edifícios da Alfândega e do Hospital de Josina Machel.
Mais modernos, destacam-se alguns edifícios do governo e a sede do Banco
Nacional de Angola, com sua belíssima fachada restaurada.
No
exacto ponto onde a Marginal encontra a ilha do Cabo, está a Fortaleza
de São Miguel, primeira fortificação erigida para defender Luanda, em
1576. A fortaleza abriga actualmente o Museu Central das Forças Armadas.
Museus
Situado no Largo do Kinaxixe, o Museu Nacional de História Natural abrange o universo da fauna e da flora angolana, através de seu interessante acervo. Já o Museu Nacional de Antropologia aborda o lado humano do ambiente angolano, com mostras de instrumentos de trabalho e arte das distintas etnias do país.
Situado no Largo do Kinaxixe, o Museu Nacional de História Natural abrange o universo da fauna e da flora angolana, através de seu interessante acervo. Já o Museu Nacional de Antropologia aborda o lado humano do ambiente angolano, com mostras de instrumentos de trabalho e arte das distintas etnias do país.
Ocupando
o espaço da Fortaleza de São Miguel, o Museu Central das Forças Armadas
expõe o testemunho das diversas guerras de Angola, além de algumas
estátuas do período colonial em seu exterior.
Paisagens
Um dos mais belos cartões-postais de Luanda, a Av. 4 de Fevereiro, conhecida simplesmente como Marginal, exibe o contraste entre a beleza natural da baía e os edifícios modernos ao seu redor.
Um dos mais belos cartões-postais de Luanda, a Av. 4 de Fevereiro, conhecida simplesmente como Marginal, exibe o contraste entre a beleza natural da baía e os edifícios modernos ao seu redor.
A
ilha do Cabo, à entrada da baía de Luanda, possui belíssimas praias de
areias brancas e águas claras, ornadas por coqueiros. Na ilha existe uma
excelente estrutura de entretenimento, com muitos bares e restaurantes.
Noite
Luanda ferve com a chegada da noite. Alegre e descontraído, o povo angolano se diverte intensamente no ritmo quente da noite luandense. Para quem gosta de curtir a noite, são muitas as opções, que só terminam ao raiar de um novo dia.
Luanda ferve com a chegada da noite. Alegre e descontraído, o povo angolano se diverte intensamente no ritmo quente da noite luandense. Para quem gosta de curtir a noite, são muitas as opções, que só terminam ao raiar de um novo dia.
Se
prefere uma boa noite de sono, nada melhor para coroar um dia repleto
de descobertas do que a descobrir o maravilhoso mundo gastronómico
angolano, escolhendo um dos diversos restaurantes de Luanda para
restaurar as energias.
om aproximadamente 4 milhões de habitantes.